Quando o medo de estar só faz você aceitar menos do que merece
- ivanizoia
- 19 de ago.
- 2 min de leitura
O medo de ficar só é real e é mais comum do que se imagina. Um medo por vezes silencioso que pode nos levar a escolhas que machucam. Pode nos fazer aceitar migalhas, silenciar dores, normalizar relações que nos diminuem e até chamar de amor o que, na verdade, fere.
Mas estar acompanhada não deveria custar sua paz, sua autoestima ou a sua essência. Nenhum relacionamento saudável exige que você se apague para permanecer nele.
Vivemos em uma cultura que valoriza o “estar com alguém” como se fosse sinônimo de sucesso ou felicidade. Por isso, muitas pessoas acabam acreditando que estar só é um sinal de fracasso, mas a verdade é que estar só, apesar de desafiadora, também pode ser um caminho de reencontro, no caso a solitude.
Existe uma grande diferença entre estar só e se sentir só. Solitude é quando você está consigo mesma, em silêncio, em presença e sente que está num lugar seguro.
É nesse espaço que você pode, de fato, se escutar.
Ouvir suas dores, seus desejos, suas necessidades mais genuínas. onde nasce a coragem de dizer “não” para relações que ferem, e “sim” para vínculos que nutrem.
A solitude não é ausência de amor — é o terreno onde o amor-próprio floresce.
A partir do momento em que você se reconhece, se aceita e se acolhe, algo profundo se transforma: você deixa de buscar no outro aquilo que só pode encontrar em si.
E quando isso acontece, você para de aceitar menos do que merece. Para de negociar sua dignidade em troca de companhia. Começa a escolher relações por afinidade, por conexão real — e não por medo de estar só.



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